VIAGEM NOBRES-MT (ABRIL/2013) - BOM JARDIM É MUITO MAIS QUE BONITO!! CONHEÇA SUAS BELEZAS!
Venho aqui deixar minhas impressões da viagem que fiz entre Cacoal-RO e Nobres-MT, em abril de 2013, mais especificamente Bom Jardim; a distância percorrida foi de 926 km de belo asfalto e 67 de terra; o retorno foi de 926 mais 57 km de terra; (bela areia e terra solta)
Vou dividir este relato em três partes: Preâmbulo, Viagem e Bom Jardim; talvez as primeiras partes interessem mais aos aficionados pela moto e a terceira aos que gostariam de informações atualizadas de Bom Jardim; então segue o relato;
PREÂMBULO
É salutar entender que a viagem de moto é muito especial; quando comparamos a viagem de carro com a viagem de moto, muitos desavisados podem inferir: "não troco o conforto do carro pela moto"; na verdade eles não entendem que são viagens e processos totalmente diferentes; dimensões díspares e formas de entender uma trip; elenquei alguns pontos importantíssimos que temos nas viagens de moto que não é possível nas viagens de carro;
1- A interação com as pessoas; as pessoas se aproximam mais da moto para conversar; interagem mais com você e e tem mais interesse pela sua trip; em suma, fazemos mais amigos;
2 - a conectividade com a paisagem - ficamos mais próximos do real, sentindo as sensações próximas do clima, (as vezes até demais, quando das chuvas);
3 - O sentimento de desafio e aventura; o de saber que saímos mas não temos certeza que chegaremos; a chegada é uma vitória, além do prazer do processo, das paradas,
Passada esta fase filosófica, gostaria de citar os equipamentos que usei:
na moto fiz uso de alforges da Texx com a capa + afastadores que foram bem-vindos;
foi o suficiente; para eu e minha parceira, minha esposa Helem;
os pneus estavam zero; um pilot road 2 na dianteira e um antigo mas eficiente pirelli diablo na traseira;
utilizei jaqueta da Ixon Fire e botas da Hi tec impermeáveis; a jaqueta e o capacete (ls2) foram impecáveis na chuva (peguei 250 km de chuva na ida); a bota deixou a desejar em função da água que entrou pela calça;
Na volta pegamos sol de brigadeiro; a moto estava bem revisada, mas quase melou a viagem em função da bomba de gasolina; a moto na ida não passou de 9000 giros, andando dentro dos 140 e 150; velocidade de cruzeiro; na volta não passou de 7000 giros, dando 130 no máximo;
A grande preocupação se iniciou quando peguei a moto da revisão e ela não estava legal; mas não dei muita bola, pois achei que no caminho ela se acertaria; e foi o que aconteceu; quando o relógio disparou 5:30 da manhã, eu sabia que não tinha mais jeito; era agora; amarrei os alforges, acordei a patroa e partimos; às 6:00 estávamos abastecendo e rumando para Vilhena, distante 186 km de Pimenta Bueno, o local que havíamos dormido para sair cedo; rodamos aproximadamente 100 km e paramos em um local que sempre paro entre PB e Vilhena; o Guaporé; aí aconteceu o primeiro mistério da viagem; a moto estava literalmente fumegando; havia muito óleo no motor e o calor fazia sair muita fumaça; olhei e pensei, foi meu motor? mas a vontade de ir era tanta, que mesmo assim parti (o engraçado é que a Helem falou: vamos logo, com pressa de montar na moto, e eu que achava que ela ia cansar)
Seguimos viagem; a moto rendendo aquele estágio mesmo, nada mais; andamos muito tempo atrás de uma pickup ranger com uma Ducatti 1000 e poucos em cima; paramos juntos no posto e trocamos ideia; tomamos café em Vilhena, dois mistos especiais para aguentar a viagem; abastecidos, a parada agora era só em Comodoro, 110km de Vilhena;
este trecho a moto andou muito mesmo, nas descidas 160 e até picos de 170; bom trecho que rendeu bastante; abastecimento no feio posto de comodoro e partida para Campos de Júlio; foi um tiro; trecho não muito monótono, com a plantação de milho colhida ao largo; em Campos de Júlio instalei a GoPro e iniciei pequenos filminhos da viagem;
Chegamos em Sapezal às 11 e 30; um dilema em saber onde iríamos almoçar; encaro o almoço em uma viagem um ritual importantíssimo; portanto levo a sério bons lugares; questionamos em um posto que abastecemos um local bom para o almoço e nos falaram de um tal de Galpão; fomos até lá; enquanto isso achamos Sapezal uma interessante cidade; no local indicado o restaurante estava fechado; já íamos indo embora quando paramos em um posto e um cara nos falou que era em outro endereço; chegamos lá e estava inaugurando; era um lugar bem bacana, com portas de vidro e ar central; chegamos e chamamos muito a atenção, com equipamentos e a moto que tinha que ficar bem na porta (já pensou se nos roubam?) foi muito legal; um bom rodízio por 25 conto; preço honesto; indico em Sapezal a churrascaria Galpão;
Saímos e seguimos direto em busca do Rio Papagaio; no caminho já nos deparamos com um maravilhoso rio, e já paramos; foi o primeiro grande impacto da viagem (que digo que foram mais três); que águas; olhar de cima da BR um rio largo e corrente, de águas verdes clárissimas, possível de enxergar o fundo de pedras!! nossa!! que belíssimo rio; e olha que não sabíamos que ainda encontraríamos o belíssimo rio Papagaio, com direito a ponte velha, cachoeira e água cristalina! e foi o que encontramos; as fotos falam por sim mesmas; Maravilhosa parada da natureza; se alguém passar pela estrada que vai de Campo de Júlio até Sapezal não deixe de parar no Rio Papagaio; são 40km depois de Sapezal;
Agora a viagem torna-se hídrica, literalmente; a saída do Rio Papagaio foi às 14 horas; tínhamos que atravessar a reserva dos índios e pagar o pedágio para então chegarmos à Campo Novo dos Parecis; chegamos em Campo Novo com um ambiente frio, chuvoso e naturalmente escuro; a viagem iria iniciar uma fase complicada; de Campo Novo dos Parecis até Diamantina seriam 300km; no posto em Campo Novo um motorista de caminhão se aproxima e nos passa uma rota bacana; andar até a usina Itamaraty e virar à esquerda para a Br 364; excelente dica; chegando na usina, ainda andamos uns 25km de buracos, mas depois na Br364 só alegria;
A Chuva - ela foi um subcapítulo dentro da história da nossa ida; ela iniciou já nos primeiros 25km saindo de Campo Novo e não parou mais; um pouquinho antes de chegar na usina conseguimos abastecer em um posto sem chuva; depois a chuva não parou; seguiu-nos até Diamantina; ela foi se aprofundando; de água quente passou a ser água gelada, vento frio, culminando em uma neblina que parecia não ter fim; formou-se quase um túnel que entrávamos cada vez mais profundo e não parecia que iria acabar mais; quando parecia estar tudo down, pegamos um imenso congestionamento na serra que sai depois do posto Gil; carretas e mais carretas; chegamos em Nobres às 19:30, felizes, misticamente alegres e eufóricos com a chegada; realmente não dava para ir para Bom Jardim; seriam 67 km penetrando no Breu da noite mais profunda, em uma estrada arenosa e isolada;
Saímos para perguntar sobre algum hotel dentro da cidade; encontramos um hotel, chamado hotel Pirâmide; não gostamos; gostamos de um hotel chamado Umuarama; atendente simpático e local para guardar a moto a seco; (comemos uma pizza e levamos alguns pedaços para o hotel; oferecemos para o atendente e ele retribuiu deixando guardar a moto na cobertura);
Chego ao fim desta primeira fase; na próxima postagem falo de Bom Jardim, de suas atrações, preços, hospedagens e um parecer sobre o custo / benefício de Nobres (Bom Jardim);
BOM JARDIM
Continua...
Nobres na verdade é apenas um portal para o paraíso! A Vila de Bom Jardim é onde se concentram todos os passeios; tem semelhança com Bonito, pois esta cidade também não comporta todos os atrativos; você deve ir até outras cidades do Mato Grosso do Sul para compor o circuito turístico que chamam de “Bonito”; cidades como Miranda, Jardim e Bodoquena; mas voltando ao relato, para chegar até Bom Jardim é preciso conhecer as três vias possíveis, dentro daquelas que utilizei;
- a primeira é por Nobres, aquela que fizemos (saímos cedo do hotel e chegamos em Bom Jardim pelas 10:00 horas, em uma viagem de aproximadamente 2 horas); esta estrada tem a extensão de 68km de terra, areia e buracos grandes, que na época da chuva devem encher de água; para uma moto Naked não é uma boa via; mas fomos sem muitas surpresas, só aquelas especiais: no meio do caminho um altar / túmulo pequenininho; pensei naquilo a noite; depois na virada da curva uma visão paradisíaca: o Rio Saloba(bra) não sei ao certo; águas cristalinas, como o sangue límpido da natureza correndo pela areia; filmei com a GoPro este encontro, que já indiciou o que iríamos encontrar posteriormente;
- Bem, a segunda via é pela represa do Manso, saindo de Cuiabá; pela estrada da Chapada, antes entre a esquerda para a represa do Manso; é um asfalto novinho em folha;
- A terceira via foi a que fiz na volta; em vez de ir para Nobres, passamos por uma rota alternativa que economiza 10 km e ainda evita o congestionamento da pista Sinop / Nobres (uma pequena serra que descrevi na parte um deste relato); esta rota entra sentido Reino Encantado, passando pela comunidade Coqueiral, seguindo Roteiro Turístico da Cerquinha; seguindo tem-se a pista da BR, onde se entra a esquerda, sentido fazenda Emal; não é interessante entrar na estrada da fazenda, pois se seguirmos por mais 10 km chegamos no Bar Azulzinho, já quase em cima do posto Gil (sentido Diamantino);
Bem, ao chegarmos em Bom Jardim já notamos que é um pequeno vilarejo, mas com estrutura; não pensem que não existe nada pois não é verdade; existe uma pequena estrutura com mercado, farmácia, dois postos de gasolina e orelhões; também é possível usar os serviços da operadora Vivo; mas quem vai para um local deste necessita estar conectado? É o que pensei; mas acaba que precisamos falar com seres especiais que deixamos pára trás (ou não deixamos nunca, vem com a gente)
Chegamos na pousada que estava agendada pela internet lá pelas 10 e 15 da manhã da sexta-feira, dia 31 de maio (Pousada Bom Jardim); fomos muito bem recebidos pela recepcionista, que não cobrou a diária do quarto que havíamos reservado e não pudemos nos hospedar, pois chegamos em Nobres já noite (como contei anteriormente); ainda ganhamos uma bonificação; ela nos colocou em uma suíte de um bloco melhor, o chamado bloco Bom Garden; gostamos bastante do quarto e da estrutura da pousada; ela é limpa e bonita; conhecemos o Sr Isaias, proprietário, que nos atendeu muito bem e encaminhou alguns agendamentos: agendamos três flutuações. Privilegiamos as flutuações porque queríamos aproveitar mais as experiências subaquáticas do que as contemplativas como a Cachoeira da Lagoa Azul; depois do agendamento, fomos dar a volta pela Vila e ir até o estivado, um belo balneário que está à 800 metros da Pousada;
O Estivado é bem interessante; as águas são claríssimas e com muitos peixes; para entrar na água é preciso entrar dentro do quintal de uma mulher, pagando 10 reais; não entramos e fotografamos de fora mesmo, de cima da ponte; já deu para perceber o que iríamos encontrar mais tarde, já no Rio Triste; as águas do Estivado não sei se é fria, mas pareceu-me;
Chegamos na pousada que estava agendada pela internet lá pelas 10 e 15 da manhã da sexta-feira, dia 31 de maio (Pousada Bom Jardim); fomos muito bem recebidos pela recepcionista, que não cobrou a diária do quarto que havíamos reservado e não pudemos nos hospedar, pois chegamos em Nobres já noite (como contei anteriormente); ainda ganhamos uma bonificação; ela nos colocou em uma suíte de um bloco melhor, o chamado bloco Bom Garden; gostamos bastante do quarto e da estrutura da pousada; ela é limpa e bonita; conhecemos o Sr Isaias, proprietário, que nos atendeu muito bem e encaminhou alguns agendamentos: agendamos três flutuações. Privilegiamos as flutuações porque queríamos aproveitar mais as experiências subaquáticas do que as contemplativas como a Cachoeira da Lagoa Azul; depois do agendamento, fomos dar a volta pela Vila e ir até o estivado, um belo balneário que está à 800 metros da Pousada;
O Estivado é bem interessante; as águas são claríssimas e com muitos peixes; para entrar na água é preciso entrar dentro do quintal de uma mulher, pagando 10 reais; não entramos e fotografamos de fora mesmo, de cima da ponte; já deu para perceber o que iríamos encontrar mais tarde, já no Rio Triste; as águas do Estivado não sei se é fria, mas pareceu-me;
Almoçamos em um restaurante ao lado da Pousada e nos
preparamos para o primeiro passeio; o Rio Triste; ele fica localizado à 18 kms,
no sentido do Estivado; este rio fica em uma fazenda que foi invadida pelo MST
e hoje está sobre a segurança da polícia e funcionários; a estrutura é mediana,
com equipamentos de médio a baixa qualidade; mas a água é limpíssima; seu
sobretom é esverdeado, com uma clareza incrível; flutuamos por aproximadamente
900 metros rio abaixo, onde pude testar pela primeira vez a câmera GoPro em
situação real de filmagem em baixo da água;
Editado em 2017 (atualmente comprei
uma caixa estanque plana; tanto que estas imagens da postagem estão turvas)
aconselho este passeio e dou a ele nota 8,0; seu custo é de 60 reais por
pessoa, com direito aos equipamentos e guia (sem translado); é importante
frisar que o atrativo da flutuação no Rio Triste são as arraias que o habitam,
que podem ser vistas regularmente; nós tivemos este privilégio; depois de
flutuar e sentir esta sensação de submersão do nosso mundo para o mundo
aquático, voltamos para o hotel com o corpo cansado e alma leve; capotamos e
jantamos no restaurante Buriti; este restaurante é uma interessante opção na
Vila; é bem estruturado, aceita todos os cartões e tem várias opções de comida;
neste dia jantamos uma pizza;
Bem, o sábado foi marcado por duas flutuações maravilhosas; a primeira foi no Aquário Encantado, localizado pelo menos uns 4km da pousada, sentido Nobres; (oposto ao Rio Triste); o receptivo é bem estruturado, com redário e muitos bancos; é possível locar máquinas digitais apropriadas para filmagens e fotos subaquáticas (aconselho a locação, o aquário é imperdível); fomos a área de preparação, nos vestimos com o colete e o snorkel, e seguimos de trator até a trilha que leva ao aquário, e lá aquela visão divina: de súbito, rompe no meio da mata um pequeno lago de água com tom azulado anil, de uma clareza abissal; era possível ver claramente a geografia do fundo e sua fauna: peixes enormes em cardumes cercando os turistas que já flutuavam; haviam piraputangas, pacus e tambacus; além disso o famoso Dourado rondava: um peixe dourado com uma cabeça de ser pré-histórico; um prêmio para todo turista; flutuamos por 25 minutos e seguimos para outra etapa, que era descer o Rio Saloba por uma extensão de mais ou menos 900 metros; não pude descer com o grupo pois trouxe as coisas junto comigo e não era para trazê-las; mas o guia me permitiu ficar no aquário enquanto o grupo voltava da flutuação; aproveitei para mudar a resolução da GoPro de 720 para 1080 e ver como ficava; (não senti diferença); Bem, fechado o passeio fomos almoçar. Comemos uma comida simples, mas interessante, mediana. Ao custo de 20 reais por pessoa comemos Peixe frito, arroz, feijão, salada, carne cozida e abobrinha. Nota 10 para o passeio.
Bem, no período da tarde a missão era fazer a flutuação do Reino Encantado: na minha concepção um nível abaixo do que o aquário e um nível acima do Rio Triste; também tinha um receptivo bem estruturado, que oferecia almoço, redes e muitos bancos, bem como cervejas de várias marcas, inclusive Heineken; tomei uma porque demorou muito para sair o passeio, esperando aglomerar mais turistas. A cerveja me atrapalhou a flutuar, me empanzinando. A diferença da flutuação do Reino para o Aquário está em que no Reino a água tem uma tonalidade azul escura, mas o nível de visibilidade é ainda maior, isto porque ali é a nascente do Rio Saloba, que cria as insurgências: ou seja, a água saindo da areia e formando bolhas; super interessante. Ainda tínhamos a descida rio abaixo flutuando, que me parece ser a maior de todas; o rio tem uma geografia mais interessante, ou seja, sua topografia é variada, dando mais sensações diferentes na flutuação; sensacional; ao custo de 60 reais, do mesmo jeito que as outras, dou nota 9,0 para este passeio;
Bem, terminado o passeio, agora era a hora que a balança da
viagem mudava de lado; o lado da volta; o pensamento e a preocupação do retorno
se iniciavam; saímos do Reino e fomos ao hotel arrumar as coisas e planejar a
volta; mas uma chuva torrencial iniciou, deixando o tempo frio, lúgubre e
estranho. Pensamos: ferrou, se ficar assim amanhã vai ser um calvário o
retorno. Descansamos um pouco, arrumamos as coisas e fomos jantar no
restaurante Buritis; comemos um filé a Parmegiana bem grande; já no hotel lembrei
que tinha que abastecer a moto; detalhe, os postos estavam fechados; fomos
então até a lanchonete de um dos postos e puxamos conversa, perguntamos que
horas o posto abria no outro dia; um homem disse às 6 horas da manhã; falamos
que estávamos de viagem marcada para ainda mais cedo e estávamos de moto; ele
perguntou de onde éramos e disse: - deixa comigo, vou abastecer para vocês. Foi
lá e ligou as luzes do posto e abasteceu para gente.
Bem, nesta altura é importante destacar que o retorno foi um pouquinho mais complicado. Pegamos uma rota alternativa, já explicada acima, e sentimos um pouquinho de insegurança em relação às várias entradas que se abriam. Mas como diz o ditado, quem tem boca vai a Roma. Outro fator negativo foi a moto estar com a bomba de gasolina trabalhando na última. Quase nos fez parar no meio do caminho. Mas a negona foi bruta e conseguiu, quase sem gasolina, chegar rapidinho.
RESUMO
1 A Vila de Bom Jardim tem estrutura suficiente para uma ótima hospedagem, destacando-se algumas pousadas que vimos por lá: a Anaconda, Rota das Águas, Buritis e Pousada Bom Jardim. Indicamos esta última em função da nossa boa experiência. E também pela cordialidade do senhor Isaias, proprietário.
2 Bom Jardim tem atrativos suficientes para pelo menos dois dias de turismo: existem ao menos três flutuações que já citamos, a cachoeira da Lagoa Azul, o duto do Quebó, além de outras grutas e trilhas, e o Estivado. Os passeios têm estrutura.
3 Dos passeios que fizemos destaco em ordem de importância os três imperdíveis: Aquário Encantado, Reino Encantado e Rio Triste. Não fomos à Cachoeira e nem ao Duto do Quebó. Pretendo voltar lá para fazer estes dois passeios. Além de rever as flutuações maravilhosas.
4 São passeios de baixo custo comparados aos de Bonito; as flutuações foram em média 60 reais; em Bonito, eu paguei no Rio do Prata, em 2004, 120 reais pela flutuação; (não sei quanto é hoje);
5 Diferenças entre Bonito e Bom Jardim? Nenhum lugar é igual ao outro; todos são especiais, principalmente porque neles estão também, parte de nós, nossas sensações e todo um contexto de boas experiências e lembranças; talvez algo simples possa se tornar inesquecível; conheço bem Bonito e digo: se a vida lhe priva demais e de tranca todas as opções, e nela estiver estampada somente Bom Jardim: pode afirmar que você já conheceu suficiente uma bela flutuação em água Salobra.
Fecho este relato com aquilo que eu disse recentemente a um colega sobre o lance de viajar e gastar grana em viagens; “Entregarei ao meu filho um punhado de fotos como herança e direi: é teu, siga este conselho”;
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