VIAGEM RIO DE JANEIRO (JULHO/2016)- CEMITÉRIO SÃO JOÃO BATISTA E PALÁCIO DO CATETE - ENCONTROS COM O TÚMULO DE ÁLVARES DE AZEVEDO E A CAMA MORTUÁRIA DE GETÚLIO VARGAS!!
VIAGEM
REALIZADA ENTRE OS DIAS 09 E 14 DE JULHO DE 2016, À CIDADE DO RIO DE JANEIRO, NA PRETENSÃO DE CONHECER PEGADAS DOS GRANDES SERES HUMANOS QUE PASSARAM POR AQUI; SERES COMO ÁLVARES DE AZEVEDO, GETÚLIO VARGAS, ENTRE OUTROS.
Abaixo, Clara Nunes;
Visão panorâmica, com pedras cariocas ao Fundo: Cemitério São João Batista é um local de Paz. (Helem Cristiane)
Carmem Miranda:
Floriano Peixoto: uma alameda e espaço especial.
Cemitério e Cristo ao Fundo: cartão postal gótico abaixo.
Tom Jobim;
Detalhe da arma novamente.
Turismo pode ser uma experiência contemplativa de simples fruição,
aventura ou visitação; também pode ser encontros e desencontros com a História;
no Rio de Janeiro, qual a melhor opção? As duas, com certeza. E onde poderia se
dar esse grande encontro?
A
primeira opção do Dia foi o cemitério São João Batista. Um pouco inusitado? Mas
não menos relevante. Onde poderíamos encontrar os indícios da presença de
grandes autoridades, mitos, artistas e celebridades históricas, se não em sua
passagem pós mortem?
A
prioridade era chegar ao túmulo do poeta, gótico e punk romântico Álvares de
Azevedo. Aquele mesmo que na escola, estudado de maneira pálida, não faz jus ao
seu impacto artístico social. Escritor de Noites na Taverna, ele encrustou na
obra seu modo de vida ensandecido. Morreu aos vinte e três anos apenas.
Encontrar seu túmulo era resgatar sua passagem por este planeta real, o planeta
além dos livros, o planeta além didática.
E ei que
encontramos seu túmulo. E encontramos muitos outros túmulos relevantes, o que
nos faz pensar que o Cemitério São João Batista é um roteiro turístico em potencial.
Seguem
os registros deste tour mortuário.
Registro Mortuário da passagem pela terra do Grande Cazuza;
Abaixo, Clara Nunes;
Visão panorâmica, com pedras cariocas ao Fundo: Cemitério São João Batista é um local de Paz. (Helem Cristiane)
Carmem Miranda:
Floriano Peixoto: uma alameda e espaço especial.
Eis abaixo a pérola da Coroa; o objeto da ansiedade máxima em torno da visita ao cemitério: os restos mortais e a referência material da presença do nosso grande ídolo poético do Romantismo, Álvares de Azevedo. Magistral.
Cemitério e Cristo ao Fundo: cartão postal gótico abaixo.
Tom Jobim;
O nosso Lima Barreto; escritor influente e primordial de nossa literatura pré-moderna, que morreu esquecido em um sanatório. Hoje é conclamado em nossos livros de histórias.
ABAIXO: GETÚLIO VARGAS E O PALÁCIO DO CATETE
Getúlio Vargas é um nome emblemático na Política e Teoria geral do estado no Brasil. Foi eleito indiretamente, ditador e eleito democraticamente, experimentando todas as nuances da soberania estatal. Constituiu a constituição federativa de modelo ditatorial (1937). Abaixo, o que restou, materialmente, da sua presença aqui na terra, principalmente registrado no Museu do Catete, antiga sede do poder Brasileiro.
Cama onde ele supostamente cometeu o suicídio tão afamado; visão frontal;
Detalhe da arma, que supostamente foi utilizada no suicídio. Detalhe, também, do pijama utilizado no ato.
Detalhe do tecido na cama. Tentativa de preservar o espírito do ocorrido na época.
Contato físico com as evidências da história; quanto mais perto, melhor. Um privilégio reconhecer os indícios da materialidade histórica. A cama, o quarto, ambientalizam circunstâncias relevantes do passado.
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