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Mostrando postagens de fevereiro, 2005

Meu contato é...a todos!

Alô a todos: A luz adeja aqueles que estão vivos... A esperança sopra para aqueles que acreditam nela... O amor vale a pena para quem ama de verdade... Viver é um prazer para quem sabe medir: a dureza do pessimismo ou a virtude da boa vontade... escolha o que é bom a todos Esta é uma postment rápida e direta: //Alunos do VII e III , leiam "História Concisa da Literatura Brasileira" (BOSI) respectivamente conteúdos de Concretismo e Barroco (para cada turma). O Bosi possibilitará uma internalização de conceitos vitais ao andamento das aulas. Sempre pautem-se nas seguintes questões: O período configura-se por qual pensamento a cerca do homem e da arte? Como o período vê a criação poética? Como a linguagem éutilizada? Quais marcas posso utilizar para dissociar um período do outro?// //Alunos do V período: continuem o fichamento do Roland Barthes; leiam complementarmente o livro "O que é semiótica" de Lúcia Santaella para ficarem por dentro dos conteúdos das aulas Não e

O Cânone Clássico e o Moderno: Uma luta de séculos

Bem... Espero que todos estejam bem, descançados e prontos para novos conteúdos: Leitores do VII período, especificamente: Historicamente temos um monopólio e uma espoliação do cânone clássico por todos os séculos. Quase toda a trajetória literária apresenta uma paradigma clássico, travestido de "novo", mas simplesmente ambientado ao novo contexto de enunciação. Esta quase opressão fez com que algumas escolas fortificassem, visto que traziam contrapontos dentro de sua estrutura. Vejamos quais os períodos que travaram diálogo com o clássico, opondo-se em alguns momentos ou aglutinando em outros. - O Barroco ainda não pode ser considerado um cânone totalmente moderno, visto que sua oposição ao clássico estava centrada por sobre uma contradição retórica: ainda existiam as velhas fórmulas elitistas de poesia, adensadas no cultismo e conceptismo humanista, favorecendo o adorno que circundava os poemas. A objetividade ainda manchava as possíveis contradições barrocas,

SEMIÓTICA E CRÍTICA LITERÁRIA: PREÂMBULOS

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Este texto tem a função de traçar um preâmbulo da Semiótica e sua atuação na Linguagem e para ela, principalmente a Linguagem Literária e Artística.  A semiótica tem por objeto sistemas representativos de linguagem. Um sistema linguístico tem uma estrutura bem definida de funcionamento, mas não podemos afirmar o mesmo quanto às suas dimensões, pois sempre estamos acrescentando algum novo signo ao conjunto. Os signos que compõem um sistema não necessitam necessariamente serem linguísticos. Podem ser objetos, assim como as roupas são signos para o sistema moda, e estão presentes sem a necessidade de inscrição, ou seja, não necessitam serem postas como signos para que atuem como tal. A própria semiótica é o olhar por sobre as coisas que significam. Um olhar que procura re-organizar os sistemas simbólicos em busca de uma coerência e unidade que lhes dê sentido:  assim como a culinária se apresenta como um sistema semiótico complexo, pois comunica  e apresenta signos de diversas l

A Teoria da Arte: A Todos os Acadêmicos

Novamente amigos, vivo e confiante Recentemente li um artigo do Sociólogo da Cultura, Sérgio Rouanet, que abordou o assunto Nacionalismo Cultural, um perigo emergente. (Veja, 5 de Janeiro). Sua abordagem mostrava o perigo do nacionalismo exagerado, aquele ufanismo que faz com que pessoas não aceitem a cultura estrangeira, principalmente a Americana, por tratá-la como dominadora e possível destrutora de nossas raízes. Este nacionalismo cultural provoca um verdadeiro xenofobismo, um radicalismo que não aceita nada de fora, determinando aquilo que é bom dentro da cultura estrangeira (o que sobra segundo eles quase nada). Amigos acadêmicos, em época de globalização, conhecimento unificado, linguagens convertendo-se, culturas se reconhecendo, moedas padronizadas, músicas universais, ainda temos tempo para discursos nacionalistas, do tipo: não tome coca-cola porque é americana, compre tuxaaua que é da amazônia; ou, vi na televisão americana que a amazônia não é mais nossa; isto é

Carnaval também é literatura: porque não?

Estamos aqui de novo.... neste pós-carnaval, nada melhor do que escrever para voltar ao mundo dos lúcidos; por que não? se pensarmos que carnaval também é arte; carnaval também é linguagem (vejam como representa) podemos afirmar que carnaval não deixa de ser um parente da literatura;;;; (os desfiles da escola de samba, bem dito) Bem.... aos alunos dos Is períodos , inicio minhas poucas palavras rememorando dois conceitos fundamentais: - modulação : justamente o processo pelo qual o signo multiplica suas possibilidades, saindo dos graus primeiros da escritura, perpassando ao abstrato;; evoluindo do grau zero da escritura, onde (prego é prego de pregar) até a possibilidade do prego ser (alguém muito idiota) grau 1; subindo até o prego da cruz (grau 2), até o que representa nela (misericóridia) grau 3;; Notem que esta evolução propicia ao texto ter polissemia, pois admite uma variedade maior de possibilidades interpretativas;;; - polissemia : é a virtude lingüística

As Cinco Regras para Ler meu Blog

Olá,, esta é uma rapidinha.... Aqui vão as cinco regras para ler meu blog: 1. Role : Role a barra de rolagem e deixe rolar.... 2. Comente : Pelo amorrrr de Deus; falem algo; no final de algum texto do seu interesse, clique em comment, clique em comment outra vez e escreva o que vc quizer 3. Despir : Tenha despido os conceitos arcaizantes de que um professor de Letras não pode errar uma ortografia ou pontuação 4. Leia 5. Leia Bônus: 6. Leia

Eta Terceirão: III e I, uma Leve Analogia

// Nada é tão difícil que não possa ser esquecido por algo ainda mais difícil // I período (...) Depois desta loga e profética visão do paraíso, algo meio tipo Paulo Coelho, ArGHHHH;;; pensei em comentar algo sobre os primeiros períodos do curso de Letras: Olhos penetrantes, como bem dizia Agnaldo, perfuraram ainda mais quando envoltos em mistérios: quem é quem? e a pior: será que gostaram da matéria? Espero que sim. A todos vcs que estiverem lendo, seja do I ou VII período, começar é sempre acreditar no melhor das possibilidades e expectativas: se for para o bem, ou se for para o mal; Gostar, gostar muito;;; odiar, odiar muito; isto porque não existe limites que separam o amor e o ódio, seja pela intensidade que os envolve, seja pela força que eles tem como sentimentos verdadeiros De preferência, amem literatura;;;; Não colocarei conteúdos específicos nesta página hoje, pois ainda estou introduzindo noções e contextos; tão logo fique envolto em bibliograf

V e III períodos: esta é para vcs

// Uma palavra perdeu-se no infinito da memória estava solta no espaço de imagens, alguns sons soltos ruiam a ordem e disto tudo, um leve sentimento interpretava minha consciência// Rômulo Bem, estamos aqui novamente falando de literatura e outras coisas mais; como dizia o estripador, vamos por partes Lamento o atraso, mas estive reunido para despachos na instituição e não consegui atualizar na data; mas aqui lá vai... Segunda-feira tive as primeiras aulas no 5º período , e a impressão que tive foi de que todos estavam mais joviais e contentes, o que deu-me energia redobrada para o trabalho; Trabalhei os conteúdos iniciais de semiótica, a apresentei a importância desta para o estudo da linguagem: Em linhas gerais, a semiótica penetra mais profundamente no conceito de linguagem e língua, indo buscar na cultura o momento inicial da representação. O homem, em partes, criou a cultura como um facilitador e mediador entre ele e o natural, absorvendo que